Saturday, January 15, 2005

Como fazer editing não é coisa bonita, e apetece-me postar mais, esuqeci-me de mencionar os distillers: Banda de rock cuja vocalista é brody dalle(outrora brody armstrong, mas a dita senhora colocou as saliências na testa do tim armstrong dos grandes rancid, trocando-o por josh homme) e que, se de início era conotada(e bem) como banda de punk rock, transformou-se apenas e só numa banda de rock, com nuances psicadélicas e alternativas. Um grande disco o "coral fang" E também definitivamente rock.


e turbonegro? Ah pois é...Uma das melhores bandas de rock à face da terra ainda não foi mencionada. Discos como "apocalipse dudes" "ass cobra" ou o mais recente "scandinavian leather" têm gerado um culto absolutamente surpreendente por estes senhores. È uma banda que tem uma quantidade bem considerável de clubes de fãs(os chamados "turbogends" penso eu) que os veneram. e percebe-se porquê. Experimentem lá ouvir canºões tão deliciosas como "i got erection" "the age of pamparius" ou o mais recente "fuck the world".

Rock

Este post é um daqueles posts, que parece ter uma vontade bem definida. Passo a explicar: È um tópico que me parece extremamente interessante, e tem um objectivo bastante certeiro que é falar daquilo que eu considero ser o rock de hoje em dia.
Nos últimos anos aquela onda de bandas revivalistas(onde temos strokes, hives,white stripes, interpol, yeah yeah yeahs e afins) tem dado cabo da cabeça, muito positivamente, a uma data de gente. A mim não.
Para mim os discos pautam-se por dois grandes objectivos: Ou têm a vertente da inovação, de novos elementos musicais, de fundir linguagens a princípio longínquas, ou então a função disco rambóia/blockbuster.
E sobre este último vou ser mais específico: tratam-se de discos que, não adiantando grande coisa ao panorama musical, podem ser extremamente agradáveis no que concerne a passar bons momentos com eles. E até podem ser geniais na forma como nos podem contagiar.
No primeiro caso, este ano, tivemos bandas como the dillinger escape plan, neurosis, cult of luna,vandals(sim o punk pode inovar), pain of salvation, killswitch engage e afins. Não houve pop? talvez tenha havido, mas farto de pop e de géneros que se intitulam como "alternativos"(não vejo um género mais alternativo que neurosis ou cult of luna, mas sim senhor quem sou eu) estou eu. Portanto estas foram algumas das bandas que mais inovaram este ano, e não me parece que esteja errado neste ponto.
E discos rambóia? Bem tivemo-los igualmente. Uns quantos. Para muita gente o disco rambóia do ano foi Franz ferdinand. Para mim uma banda que, sendo relativamente simpática, faz o que já foi feito há umas quantas décadas, tem canções que parecem um dejá-vu até pode ser considerada uma boa banda de rambóia. Mas falta-lhe um elemento: O estado de loucura.
Tanto os franz ferdinand, como uns strokes ou uns hives jamais podem passar da mediania, enquanto fazem canções criadas há muito tempo atrás. Ainda por cima muita gente tem a mania de os intitular como rock, quando não têm uma grama de peso, quando não tenho(eu e acho que ninguém) vontade nenhuma de abanar a cabeça mais violentamente ao som de qualquer canção destas bandas.Muitas vezes estão na lista de melhores do ano: Como é que é possível bandas que nada têm de novo, e nem sequer têm uma vertente de divertimento muito acentuada, estarem nos melhores do ano? Como é possível bandas que têm a mania que são muito rockeiras passarem à frente de bandas que realmente fazem rock? danko jones? Velvet revolver? gluecifer? Muita coisa anda por aqui mal.
Estas bandas que agora mencionei, sim fazem rock. Sim são de rambóia. Sim fazem grandes temas. Sim eu abano a cabeça violentamente ao ouvir um "lovercall" ou um "black book lodge" ou mesmo um "slither". Mas não abano a cabeça ao ouvir o "last nite", o "hate to say i told you so" ou o "seven nation army"(que nem por isso é uma má canção.
Portanto tratem de esquecer as bandas revivalistas e renderem-se ao verdadeiro rock. È um conselho.





Monday, January 10, 2005

Blackfield




Blackfield...Alguém já tinha ouvido falar neste nome? Nesta mistura entre pop rock, ambientes progressivos e música tradicional? Onde o genial steven wilson(dos gigantes porcupine tree) se molda a nível sonoro com o músico , e também escritor, israelita Aviv geffen? E onde as emoções estão à flor da pele? Eu ainda só ouvi a música "Scars" e alguns trechos de mais uma canção ou duas (podem ouvir um minuto de cada tema em www.blackfield.com) e parece-me que estamos perante um disco extremamente bem pensado, quente, apaixonante, com alguns laivos de uns porcupine tree, apesar da nítida influência pop rock.

O que tudo quer isto dizer? Paixão à primeira música? Mais que isso. Se atentarmos na carreira de Wilson, temos a perfeita consciência da sua consistência e grande qualidade. Se ainda assim não conhecerem o génio, poderei afirmar que ele foi o produtor dos dois últimos discos de opeth. e agora já vão a correr à procura do álbum?E vão tentar encontrar mais qualquer coisa de porcupine?

O tema que aqui tenho ("Scars") é extremamente ambiental, possui uma melodia que nos deixa completamente presos pelo ouviro. E a voz de wilson soa-nos melhor que rosas no nosso ouvido. e apesar de alguns experimentalismos na música em si, a verdade é que , por aqui há muita criatividade. Mesmo muita. Muitíssima.

Saturday, January 08, 2005

Hot water music-The new what next(2004)



È o disco que estou a ouvir de momento. Os hot water music, que foram os pilares da formação do emo, voltaram em 2004 com este "the new what next" que mostra uma banda bem organizada, com vontade de fazer canções. e com isto digo que "the new what next" é um disco de rock sobretudo, com alguns ambientes emo, mas apenas em pequenas pinceladas ocasionais.
Os hot water music já têm uns anitos é um facto. "The new what next" é, salvo erro, o sexto disco de originais da banda. E é um disco que se ouve de uma maneira bastante agradável acima de tudo. Sem grandes requintes instrumentais ou ambientes intensos, acaba por ser mais uma boa demonstração da banda de gainesville florida( mesmo local de onde apareceram os less than jake) com canções que nos ficam no ouvido. Ora atentem lá em "All heads down" ou em "Under verything" que são manifestos de uma energia que ainda não se perdeu.
O que é mais curioso é que, para quem já ouviu temas mais antigos da banda, se nota alguma diferença em relação ao seu passado. Ou seja, o grupo não quis fazer apenas mais um item para a sua discografia e, num género de quase impossível inovação, consegui-o tornar mais atmosférico, tornar as canções mais rockeiras( às vezes lembro-me de uns u2!!) e apelativas a um público mais vasto. O que não quer dizer que tenham mudado significativamente.
Não sendo uma obra-prima, é algo que se ouve com agrado e que nos faz passar uma boa meia hora, embora não seja um produto propriamente catchy ou radio friendly no seu todo, nem sequer é um álbum para não levar a sério. Pelo contrário: È um disco sério, com emoções sérias, com boas instrumentalizações, mas também algo que não perde em agradabilidade. È um dos bons discos de 2004, um disco que, não ficando na memória colectiva, pode provocar carinhos e afectos. E se as nossas rádios passassem rock passariam com certeza "All heads down" ou "under everything" Vale a pena. 7/10

3 temas de loucura:"under everything", "all heads down"(não há terceira, as outras pautam-se pela mesma bitola de boa qualidade)


sites recomendados: página da epitaph-hot water music

www.hotwatermusic.com

2005

Antes de mais nada bom ano a toda a gente que (não) me lê. E agora que já fui politicamente correcto poderei falar sobre eventuais discos que poderão sair este ano.

Começaremos pelo punk rock: Os millencolin estão a trabalhar num futuro registo. A banda sueca já tem disponibilizado em www.millencolin.com, registo esse que se espera com alguma expectativa.

Esta é a grande certeza do ano. Depois sabemos que os pennywise vão ver reeditados alguns dos seus discos pela epitaph e talvez farão um novo álbum este ano. De realçar que 2003 foi uma colheita excelente no que ao punk diz respeito, e 2004 foi um ano bastante fraco.

Depois lembro-me dos turbonegro que já têm canções suficientes para um registo novo, ou dos nine inch nails, os quais já fizeram antever um novo álbum também para este ano. E ainda temos os system of a down com dois discos, e os queens of the stone age.Tudo o resto serão meras especulações.

Desejos musicais para 2004:

novos discos de (para além dos já referidos) sick of it all,none more black,distillers,lagwagon,nofx,rancid, embora saiba muito difícil

Que os good riddance não tenham acabado

Que as rádios se preocupem em passar mais punk, hardcore e metal

Que haja mais publicações, mais preocupadas com géneros mais pesados (de pop pseudo alternativa já muita gente está farta)

Que as pseudo bandas de rock(strokes e hives principalmente) acabem de vez. E sim eu tenho o primeiro álbum dos strokes lol. E já agora que sejam esmurrados por verdadeiro rock como danko jones, gluecifer ou backyard babies.

E obviamente o do costume: Que a celine dion se dedique à indústria de enlatados e pare de nos chatear. Fiquem bem:)