Rock
Este post é um daqueles posts, que parece ter uma vontade bem definida. Passo a explicar: È um tópico que me parece extremamente interessante, e tem um objectivo bastante certeiro que é falar daquilo que eu considero ser o rock de hoje em dia.
Nos últimos anos aquela onda de bandas revivalistas(onde temos strokes, hives,white stripes, interpol, yeah yeah yeahs e afins) tem dado cabo da cabeça, muito positivamente, a uma data de gente. A mim não.
Para mim os discos pautam-se por dois grandes objectivos: Ou têm a vertente da inovação, de novos elementos musicais, de fundir linguagens a princípio longínquas, ou então a função disco rambóia/blockbuster.
E sobre este último vou ser mais específico: tratam-se de discos que, não adiantando grande coisa ao panorama musical, podem ser extremamente agradáveis no que concerne a passar bons momentos com eles. E até podem ser geniais na forma como nos podem contagiar.
No primeiro caso, este ano, tivemos bandas como the dillinger escape plan, neurosis, cult of luna,vandals(sim o punk pode inovar), pain of salvation, killswitch engage e afins. Não houve pop? talvez tenha havido, mas farto de pop e de géneros que se intitulam como "alternativos"(não vejo um género mais alternativo que neurosis ou cult of luna, mas sim senhor quem sou eu) estou eu. Portanto estas foram algumas das bandas que mais inovaram este ano, e não me parece que esteja errado neste ponto.
E discos rambóia? Bem tivemo-los igualmente. Uns quantos. Para muita gente o disco rambóia do ano foi Franz ferdinand. Para mim uma banda que, sendo relativamente simpática, faz o que já foi feito há umas quantas décadas, tem canções que parecem um dejá-vu até pode ser considerada uma boa banda de rambóia. Mas falta-lhe um elemento: O estado de loucura.
Tanto os franz ferdinand, como uns strokes ou uns hives jamais podem passar da mediania, enquanto fazem canções criadas há muito tempo atrás. Ainda por cima muita gente tem a mania de os intitular como rock, quando não têm uma grama de peso, quando não tenho(eu e acho que ninguém) vontade nenhuma de abanar a cabeça mais violentamente ao som de qualquer canção destas bandas.Muitas vezes estão na lista de melhores do ano: Como é que é possível bandas que nada têm de novo, e nem sequer têm uma vertente de divertimento muito acentuada, estarem nos melhores do ano? Como é possível bandas que têm a mania que são muito rockeiras passarem à frente de bandas que realmente fazem rock? danko jones? Velvet revolver? gluecifer? Muita coisa anda por aqui mal.
Estas bandas que agora mencionei, sim fazem rock. Sim são de rambóia. Sim fazem grandes temas. Sim eu abano a cabeça violentamente ao ouvir um "lovercall" ou um "black book lodge" ou mesmo um "slither". Mas não abano a cabeça ao ouvir o "last nite", o "hate to say i told you so" ou o "seven nation army"(que nem por isso é uma má canção.
Portanto tratem de esquecer as bandas revivalistas e renderem-se ao verdadeiro rock. È um conselho.
Nos últimos anos aquela onda de bandas revivalistas(onde temos strokes, hives,white stripes, interpol, yeah yeah yeahs e afins) tem dado cabo da cabeça, muito positivamente, a uma data de gente. A mim não.
Para mim os discos pautam-se por dois grandes objectivos: Ou têm a vertente da inovação, de novos elementos musicais, de fundir linguagens a princípio longínquas, ou então a função disco rambóia/blockbuster.
E sobre este último vou ser mais específico: tratam-se de discos que, não adiantando grande coisa ao panorama musical, podem ser extremamente agradáveis no que concerne a passar bons momentos com eles. E até podem ser geniais na forma como nos podem contagiar.
No primeiro caso, este ano, tivemos bandas como the dillinger escape plan, neurosis, cult of luna,vandals(sim o punk pode inovar), pain of salvation, killswitch engage e afins. Não houve pop? talvez tenha havido, mas farto de pop e de géneros que se intitulam como "alternativos"(não vejo um género mais alternativo que neurosis ou cult of luna, mas sim senhor quem sou eu) estou eu. Portanto estas foram algumas das bandas que mais inovaram este ano, e não me parece que esteja errado neste ponto.
E discos rambóia? Bem tivemo-los igualmente. Uns quantos. Para muita gente o disco rambóia do ano foi Franz ferdinand. Para mim uma banda que, sendo relativamente simpática, faz o que já foi feito há umas quantas décadas, tem canções que parecem um dejá-vu até pode ser considerada uma boa banda de rambóia. Mas falta-lhe um elemento: O estado de loucura.
Tanto os franz ferdinand, como uns strokes ou uns hives jamais podem passar da mediania, enquanto fazem canções criadas há muito tempo atrás. Ainda por cima muita gente tem a mania de os intitular como rock, quando não têm uma grama de peso, quando não tenho(eu e acho que ninguém) vontade nenhuma de abanar a cabeça mais violentamente ao som de qualquer canção destas bandas.Muitas vezes estão na lista de melhores do ano: Como é que é possível bandas que nada têm de novo, e nem sequer têm uma vertente de divertimento muito acentuada, estarem nos melhores do ano? Como é possível bandas que têm a mania que são muito rockeiras passarem à frente de bandas que realmente fazem rock? danko jones? Velvet revolver? gluecifer? Muita coisa anda por aqui mal.
Estas bandas que agora mencionei, sim fazem rock. Sim são de rambóia. Sim fazem grandes temas. Sim eu abano a cabeça violentamente ao ouvir um "lovercall" ou um "black book lodge" ou mesmo um "slither". Mas não abano a cabeça ao ouvir o "last nite", o "hate to say i told you so" ou o "seven nation army"(que nem por isso é uma má canção.
Portanto tratem de esquecer as bandas revivalistas e renderem-se ao verdadeiro rock. È um conselho.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home