ASIDE
RESISTIR É VENCER
Os lisboetas aside tiveram uma vida muito conturbada, sobretudo quando queriam editar o seu primeiro álbum "good enough for someone else". Com enorme espírito de sacríficio, lançaram-no em 2004 e estão agora prontos para o lançamento de um novo disco produzido pelo muito conhecido Pelle Saether. Foi dentro desta óptica que o vocalista David Arroz nos deu algumas explicações:
No vosso site oficial, há coisa de um mês, anunciaram o final das gravações do novo disco. Podem adiantar mais alguma coisa sobre ele?
O que podemos adiantar, é que foi um disco gravado e produzido nos estúdios Underground, no decorrer dos mês de Outubro, por Pelle Saether (No Fun At All, The Hives, Bombshell Rocks, Pridebowl, Adhesive, Satanic Surfers, Passage4, Fonzie, 59 times the pain, Venerea, etc) e masterizado por Peter in de Betou (Marduk, Millencolin, Rammstein, Europe, Abba, In Flames, Peepshows, etc...), em Vasteras, na Suécia. É sem dúvida um disco muito mais maduro: mais rock, muito intenso e cheio de surpresas agradáveis.
Gravámos ao todo 13 temas, mas ainda estamos a definir quantos e quais irão fazer parte deste novo registo, que iremos apresentar no início de 2006.
De um modo geral, são capazes de ver algumas diferenças entre o novo trabalho e "good enough for someone else"?
As diferenças que existem são notórias a todos os níveis (produção, composição etc.).Temos muito orgulho no nosso primeiro disco "Good enough for someone else", porque nos deu muitas alegrias, apesar de todas as dificuldades que tivemos para o colocar cá fora.Por outro lado estamos radiantes com o trabalho que temos em mãos.
É natural que haja uma evolução significativa, não só pela diferença temporal que existe entre os dois registos, mas também pela evolução da banda e pelas inúmeras influências que nos ajudaram a crescer.
Já agora, ficaram satisfeitos com o "good enough...", tanto a nível qualitativo como de vendas?
O álbum “Good enough for someone else”, dava um belo livro (talvez um dia, quem sabe...).Nunca pensámos vir a ter as as dificuldades que tivemos mas, felizmente, as coisas correram bem.Se considerarmos todos os bons resultados obtidos com este trabalho ( ex: Tour Canadiana, Tour Europeia, Dc shoes; concertos por todo o país, Festivais, etc...) podemos com toda a certeza afirmar que estamos bastante satisfeitos com este nosso 1º registo.
Em termos qualitativos o que podemos dizer, é que se soubéssemos o que nos esperava na altura da gravação do álbum , teríamos optado por fazer as coisas de uma forma bastante diferente, quer a nível musical, quer em termos de produção do disco. Por outro lado, não nos podemos esquecer que este registo foi gravado no ano de 2002, numa altura bastante complicada para todo um conjunto de novas bandas portuguesas, que quiseram nesse ano lançar ou gravar o seu primeiro trabalho. Os próprios estúdios de gravação eram um enorme ponto de interrogação, quer pelas más condições que apresentavam, quer pelo preço que praticavam. É claro que existiam e ainda existem excepções, mas em termos gerais, gravar em Portugal sempre foi um “bicho de sete cabeças”. Hoje em dia, já se começa a ver alguma luz ao fundo do túnel.
Apesar de tudo o que se passou com a produção inicial do “Good enough for someone else”, encontrámos a pessoa certa na altura certa: Miguel Marques (Generator Studios).Graças a ele, e ao apoio de muitas pessoas ( familiares, amigos ,bandas, editoras, etc.), é que o álbum se encontra cá fora.
Em termos quantitativos e de promoção, o que se pode dizer é que este disco ficou muito aquém das expectativas mas, apesar de ser um factor importante (inclusive em muitos dos casos para a sobrevivência/continuidade de uma banda), não nos desmotivou nem alterou a nossa forma de encarar o futuro. A não ser o pensar que teríamos de trabalhar o triplo para conseguir alcançar alguns dos nossos objectivos.
Como foi trabalhar com uma pessoa tão reputada no meio como o Pelle Saether (que ,entre outros, já esteve em discos de no fun at all, satanic surfers ou the hives)?
Para nós foi uma lufada de ar fresco (não só pelo frio que se fazia sentir, mas também). Aprendemos muito naquelas três semanas que estivemos em estúdio, e muitas das coisas graças ao produtor. Aprendemos a simplificar, a ouvir e assimilar opiniões externas à banda, a acreditar em nós e no trabalho que tínhamos em mãos e, acima de tudo, a aperfeiçoar a adormecida capacidade de criar soluções imediatas e diferentes daquelas que tínhamos apresentado inicialmente através da pré-produção. Tudo aspectos simples mas, que em estúdio, e com o tempo cronometrado ao segundo, se podem tornar muito complicados. Como seria de esperar, as músicas deram uma grande volta.
Pelle Saether foi, em muitas das situações, professor e conselheiro, acreditando sempre que iríamos conseguir chegar ao fim dos objectivos propostos. Mesmo apesar das inúmeras dificuldades que tivémos de ultrapassar sem olhar para trás, e muitas das vezes sem ter tempo para pensar no que estava a acontecer. Eram muitas coisas a “nascer” ao mesmo tempo. Foram três semanas muitos árduas, mas com muito sentido de humor à mistura. Penso no final das gravações ficou bem registada a célebre frase de Sócrates: “Só sei que nada sei...”
"Small leaves will fall" ainda é dos vossos temas mais representativos. Como explicam isto, sendo que o tema só foi editado na compilação do site 123som.com, chamada offline? Ainda tocam muito este tema nos concertos?
O tema “Small leaves will fall” é, sem dúvida, um dos nossos temas mais representativos e tem um significado muito especial para todos nós. Isto, apesar de ter sido gravado com um objectivo específico (compilação offline). Na altura em que gravámos este tema, estávamos ainda envolvidos com as misturas do “Good enough for someone else”, daí talvez, ser uma das nossas canções mais intensas quer ao nível instrumental, quer em termos de letra. A música fala sobre essa mesma gravação, e sobre a nossa vontade de sobrevoar os maus momentos tentando não sofrer com eles, mas sim, aprender com eles. Tal como uma Fénix, através da gravação do tema “Small leaves will fall”, gravado nos estúdios Oops, em Barcelos com o Mariano Dias, aprendemos que ainda tínhamos forças e capacidades para renascer das cinzas....
Sim, ainda tocamos esta música ao vivo e com alguma frequência, porque gostamos imenso de o fazer, e também porque sabemos que existem muitas pessoas que gostam de a ouvir e que, de certa forma, se revêem no tema.
Uma coisa é certa: este tema é uma verdadeira caixinha de surpresas...Ainda vão perceber porquê...
Como caracterizam o meio punk em Portugal, tendo em conta por exemplo a crítica existente a bandas como vocês, por fãs mais underground?
Achamos que é cada vez mais difícil de o caracterizar. Isto porque ,pura e simplesmente, o “meio Punk” não existe.Não sabemos ao certo o que é que a pessoas entendem por “meio Punk” ,mas achamos cada vez mais que o Punk se revê no espírito e na atitude. Está em todos nós, incluindo num músico de Jazz ou até mesmo num Dj (para espanto de muitos). Cada vez mais, o espírito punk está inserido na atitude de um grupo, e não tanto na sua sonoridade. O Punk ,nos dias que correm, encontra-se na humildade e na vontade de fazer as coisas por gosto.Ter uma atitude "DO IT YOURSELF" : Isso sim, é o que destingue uma banda punk de todas as outras. nos tempos que correm. Não é pelo som, nem pela roupa que se faz um grupo punk.
Por outro lado, não damos o braço a torcer em relação às críticas injustas que recaem sobre quase todas as bandas que tentam vingar de uma forma justa no nosso país. Em relação aos Aside, iremos continuar a remar contra a maré, não para encontrar o nosso lugar ao sol, mas para podermos fazer aquilo que mais gostamos: música.É esse o nosso objectivo, e a nossa maior arma. A nossa guerra é feita de canções.
Indo um pouco de encontro à pergunta anterior: Para vocês, quais são as diferenças entre o nosso movimento e o movimento punk internacional?
As principais diferenças residem nas bandas, no público e acima de tudo no espírito/atitude DIY. É claro que não analisamos estas diferenças inseridas num movimento, mas sim dentro de um conjunto de géneros.A nossa experiência não é muito vasta, mas deu para aprender muita coisa nas duas tours ,e também através desta última gravação na Suécia . Acima de tudo, sentimos que existe uma competitividade saudável, e que as pessoas se preocupam imenso em alargar os seus horizontes. As pessoas são bastante receptivas, prestáveis e interessadas. Enquanto não se aceitar o facto de que no nosso país existem bandas com talento, e que temos de aprender a valorizá-las, não tendo medo de aceitar esta realidade (que para muitos não passa de uma ficção), nada feito. A solução é simples: basta acreditar, ver e ouvir.Como diz Dave Grohl ,e muito bem, “a música é uma celebração”.Nós acrescentamos :”...e deve ser vivida como tal.”
No que diz respeito às bandas, o que falta essencialmente, para além de uma competição saudável que também não existe ( existindo como é lógico, algumas execpções), é o espírito de entreajuda. Sem estes pequenos grandes pormenores, nada feito.
Por outro lado...Consideram-se uma banda punk, ou pura e simplesmente não estão preocupados com rótulos?
Pura e simplesmente, não estamos precupados com rótulos.Somos aquilo que sempre fomos e seremos: um grupo de amigos com uma enorme vontade de criar e seguir em frente no mundo da música.
A nossa principal e única preocupação, é a de fazer música com conteúdo e atitude.
Preferimos deixar essa questão dos rótulos para os peritos...eheheh!
Para além do disco, do que é que nós podemos estar à espera dos Aside num futuro próximo?
Podem continuar a contar com a nossa disponibilidade e interesse, e acima de tudo com uma força de vontade renovada para apresentar ao vivo este novo trabalho.
Num futuro próximo, queremos continuar a viver este sonho real no qual estamos inseridos através, quem sabe, de outros álbuns que ainda só existem na nossa imaginação.
Força e muito obrigado!
Aside http://www.asiderockers.com
Let your speakers blow!
David Arroz
Os lisboetas aside tiveram uma vida muito conturbada, sobretudo quando queriam editar o seu primeiro álbum "good enough for someone else". Com enorme espírito de sacríficio, lançaram-no em 2004 e estão agora prontos para o lançamento de um novo disco produzido pelo muito conhecido Pelle Saether. Foi dentro desta óptica que o vocalista David Arroz nos deu algumas explicações:
No vosso site oficial, há coisa de um mês, anunciaram o final das gravações do novo disco. Podem adiantar mais alguma coisa sobre ele?
O que podemos adiantar, é que foi um disco gravado e produzido nos estúdios Underground, no decorrer dos mês de Outubro, por Pelle Saether (No Fun At All, The Hives, Bombshell Rocks, Pridebowl, Adhesive, Satanic Surfers, Passage4, Fonzie, 59 times the pain, Venerea, etc) e masterizado por Peter in de Betou (Marduk, Millencolin, Rammstein, Europe, Abba, In Flames, Peepshows, etc...), em Vasteras, na Suécia. É sem dúvida um disco muito mais maduro: mais rock, muito intenso e cheio de surpresas agradáveis.
Gravámos ao todo 13 temas, mas ainda estamos a definir quantos e quais irão fazer parte deste novo registo, que iremos apresentar no início de 2006.
De um modo geral, são capazes de ver algumas diferenças entre o novo trabalho e "good enough for someone else"?
As diferenças que existem são notórias a todos os níveis (produção, composição etc.).Temos muito orgulho no nosso primeiro disco "Good enough for someone else", porque nos deu muitas alegrias, apesar de todas as dificuldades que tivemos para o colocar cá fora.Por outro lado estamos radiantes com o trabalho que temos em mãos.
É natural que haja uma evolução significativa, não só pela diferença temporal que existe entre os dois registos, mas também pela evolução da banda e pelas inúmeras influências que nos ajudaram a crescer.
Já agora, ficaram satisfeitos com o "good enough...", tanto a nível qualitativo como de vendas?
O álbum “Good enough for someone else”, dava um belo livro (talvez um dia, quem sabe...).Nunca pensámos vir a ter as as dificuldades que tivemos mas, felizmente, as coisas correram bem.Se considerarmos todos os bons resultados obtidos com este trabalho ( ex: Tour Canadiana, Tour Europeia, Dc shoes; concertos por todo o país, Festivais, etc...) podemos com toda a certeza afirmar que estamos bastante satisfeitos com este nosso 1º registo.
Em termos qualitativos o que podemos dizer, é que se soubéssemos o que nos esperava na altura da gravação do álbum , teríamos optado por fazer as coisas de uma forma bastante diferente, quer a nível musical, quer em termos de produção do disco. Por outro lado, não nos podemos esquecer que este registo foi gravado no ano de 2002, numa altura bastante complicada para todo um conjunto de novas bandas portuguesas, que quiseram nesse ano lançar ou gravar o seu primeiro trabalho. Os próprios estúdios de gravação eram um enorme ponto de interrogação, quer pelas más condições que apresentavam, quer pelo preço que praticavam. É claro que existiam e ainda existem excepções, mas em termos gerais, gravar em Portugal sempre foi um “bicho de sete cabeças”. Hoje em dia, já se começa a ver alguma luz ao fundo do túnel.
Apesar de tudo o que se passou com a produção inicial do “Good enough for someone else”, encontrámos a pessoa certa na altura certa: Miguel Marques (Generator Studios).Graças a ele, e ao apoio de muitas pessoas ( familiares, amigos ,bandas, editoras, etc.), é que o álbum se encontra cá fora.
Em termos quantitativos e de promoção, o que se pode dizer é que este disco ficou muito aquém das expectativas mas, apesar de ser um factor importante (inclusive em muitos dos casos para a sobrevivência/continuidade de uma banda), não nos desmotivou nem alterou a nossa forma de encarar o futuro. A não ser o pensar que teríamos de trabalhar o triplo para conseguir alcançar alguns dos nossos objectivos.
Como foi trabalhar com uma pessoa tão reputada no meio como o Pelle Saether (que ,entre outros, já esteve em discos de no fun at all, satanic surfers ou the hives)?
Para nós foi uma lufada de ar fresco (não só pelo frio que se fazia sentir, mas também). Aprendemos muito naquelas três semanas que estivemos em estúdio, e muitas das coisas graças ao produtor. Aprendemos a simplificar, a ouvir e assimilar opiniões externas à banda, a acreditar em nós e no trabalho que tínhamos em mãos e, acima de tudo, a aperfeiçoar a adormecida capacidade de criar soluções imediatas e diferentes daquelas que tínhamos apresentado inicialmente através da pré-produção. Tudo aspectos simples mas, que em estúdio, e com o tempo cronometrado ao segundo, se podem tornar muito complicados. Como seria de esperar, as músicas deram uma grande volta.
Pelle Saether foi, em muitas das situações, professor e conselheiro, acreditando sempre que iríamos conseguir chegar ao fim dos objectivos propostos. Mesmo apesar das inúmeras dificuldades que tivémos de ultrapassar sem olhar para trás, e muitas das vezes sem ter tempo para pensar no que estava a acontecer. Eram muitas coisas a “nascer” ao mesmo tempo. Foram três semanas muitos árduas, mas com muito sentido de humor à mistura. Penso no final das gravações ficou bem registada a célebre frase de Sócrates: “Só sei que nada sei...”
"Small leaves will fall" ainda é dos vossos temas mais representativos. Como explicam isto, sendo que o tema só foi editado na compilação do site 123som.com, chamada offline? Ainda tocam muito este tema nos concertos?
O tema “Small leaves will fall” é, sem dúvida, um dos nossos temas mais representativos e tem um significado muito especial para todos nós. Isto, apesar de ter sido gravado com um objectivo específico (compilação offline). Na altura em que gravámos este tema, estávamos ainda envolvidos com as misturas do “Good enough for someone else”, daí talvez, ser uma das nossas canções mais intensas quer ao nível instrumental, quer em termos de letra. A música fala sobre essa mesma gravação, e sobre a nossa vontade de sobrevoar os maus momentos tentando não sofrer com eles, mas sim, aprender com eles. Tal como uma Fénix, através da gravação do tema “Small leaves will fall”, gravado nos estúdios Oops, em Barcelos com o Mariano Dias, aprendemos que ainda tínhamos forças e capacidades para renascer das cinzas....
Sim, ainda tocamos esta música ao vivo e com alguma frequência, porque gostamos imenso de o fazer, e também porque sabemos que existem muitas pessoas que gostam de a ouvir e que, de certa forma, se revêem no tema.
Uma coisa é certa: este tema é uma verdadeira caixinha de surpresas...Ainda vão perceber porquê...
Como caracterizam o meio punk em Portugal, tendo em conta por exemplo a crítica existente a bandas como vocês, por fãs mais underground?
Achamos que é cada vez mais difícil de o caracterizar. Isto porque ,pura e simplesmente, o “meio Punk” não existe.Não sabemos ao certo o que é que a pessoas entendem por “meio Punk” ,mas achamos cada vez mais que o Punk se revê no espírito e na atitude. Está em todos nós, incluindo num músico de Jazz ou até mesmo num Dj (para espanto de muitos). Cada vez mais, o espírito punk está inserido na atitude de um grupo, e não tanto na sua sonoridade. O Punk ,nos dias que correm, encontra-se na humildade e na vontade de fazer as coisas por gosto.Ter uma atitude "DO IT YOURSELF" : Isso sim, é o que destingue uma banda punk de todas as outras. nos tempos que correm. Não é pelo som, nem pela roupa que se faz um grupo punk.
Por outro lado, não damos o braço a torcer em relação às críticas injustas que recaem sobre quase todas as bandas que tentam vingar de uma forma justa no nosso país. Em relação aos Aside, iremos continuar a remar contra a maré, não para encontrar o nosso lugar ao sol, mas para podermos fazer aquilo que mais gostamos: música.É esse o nosso objectivo, e a nossa maior arma. A nossa guerra é feita de canções.
Indo um pouco de encontro à pergunta anterior: Para vocês, quais são as diferenças entre o nosso movimento e o movimento punk internacional?
As principais diferenças residem nas bandas, no público e acima de tudo no espírito/atitude DIY. É claro que não analisamos estas diferenças inseridas num movimento, mas sim dentro de um conjunto de géneros.A nossa experiência não é muito vasta, mas deu para aprender muita coisa nas duas tours ,e também através desta última gravação na Suécia . Acima de tudo, sentimos que existe uma competitividade saudável, e que as pessoas se preocupam imenso em alargar os seus horizontes. As pessoas são bastante receptivas, prestáveis e interessadas. Enquanto não se aceitar o facto de que no nosso país existem bandas com talento, e que temos de aprender a valorizá-las, não tendo medo de aceitar esta realidade (que para muitos não passa de uma ficção), nada feito. A solução é simples: basta acreditar, ver e ouvir.Como diz Dave Grohl ,e muito bem, “a música é uma celebração”.Nós acrescentamos :”...e deve ser vivida como tal.”
No que diz respeito às bandas, o que falta essencialmente, para além de uma competição saudável que também não existe ( existindo como é lógico, algumas execpções), é o espírito de entreajuda. Sem estes pequenos grandes pormenores, nada feito.
Por outro lado...Consideram-se uma banda punk, ou pura e simplesmente não estão preocupados com rótulos?
Pura e simplesmente, não estamos precupados com rótulos.Somos aquilo que sempre fomos e seremos: um grupo de amigos com uma enorme vontade de criar e seguir em frente no mundo da música.
A nossa principal e única preocupação, é a de fazer música com conteúdo e atitude.
Preferimos deixar essa questão dos rótulos para os peritos...eheheh!
Para além do disco, do que é que nós podemos estar à espera dos Aside num futuro próximo?
Podem continuar a contar com a nossa disponibilidade e interesse, e acima de tudo com uma força de vontade renovada para apresentar ao vivo este novo trabalho.
Num futuro próximo, queremos continuar a viver este sonho real no qual estamos inseridos através, quem sabe, de outros álbuns que ainda só existem na nossa imaginação.
Força e muito obrigado!
Aside http://www.asiderockers.com
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David Arroz
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