Saturday, April 09, 2005

SKAPULA

EMOÇÃO VINDA DO SADO



Os Skapula são uma banda nacional com um futuro extremamente promissor.Já aqui se falou neles por algumas vezes, por isso penso que mais apresentações serão um pouco escusadas. ainda assim digo que tocam rock com aproximações a emocore( se eles não se importarem com a "rotulação") e aqui publico uma entrevista feita ao vocalista Eddie, que gentilmente aceitou o meu pedido( e já agora aproveito para lhe agradecer). Fiquem todos bem, e leiam.

Como e quando é que os skapula se iniciaram como banda?

Bem, os Skapula começaram mesmo como banda, em meados de 2001,mas da formação inicial só resto eu, Eddie (vocalista).
Como todas as bandas, passamos por várias fases e alguns elementos passaram pela banda até que atingimos uma certa estabilidade e conseguimos fazer mais qualquer coisa do que a inicial "brincadeira" que foi criar a banda.

Quais são as principais influências do grupo? Têm todos gostos semelhantes, ou variam de membro em membro? E quais são as vossas influências enquanto banda?

Em termos de influência, acho que posso dizer que toda a BOA música em geral
nos influência de uma ou outra forma. Sim, temos alguns gostos semelhantes, mas também temos gostos distintos, é bom é saber retirar o melhor de tudo para depois podermos por em prática no nosso som, á nossa maneira claro.


Setúbal tem uma cena musical bastante activa.Assim de repente lembro-me dos more than a thousand, banshee e vocês. Segundo uma amiga minha daí "toda a gente em Setúbal tem uma banda". Há alguma razão específica para este fenómeno acontecer, ou foi algo perfeitamente natural?

Bem, não concordo plenamente com a frase que toda a gente tem uma banda,apesar de haver, felizmente, cada vez mais e boas bandas em Setúbal.
One hundred Steps, Banshee, Jamies Last Journey (ex-atmo) e os more than a thousand, que agora vivem em londres, são realmente boas bandas que nasceram aqui na nossa
cidade. Infelizmente, a mesma conversa do custume aparece, há poucas oportunidades de tocar, poucas salas de ensaios, mas a força de vontade vem ao de cima e as bandas conseguem seguir o seu caminho.

Por norma as bandas não gostam de rótulos. ainda assim considerarvos-ia relativamente perto do emocore.Concordas, ou pelo contrário, achas esta afirmação um bocado descabida?

Sim, geralmente as bandas não gostam que digam que são isto ou aquilo.Sinceramente, não defino de uma forma exacta o tipo de música que praticamos apesar de admitir que por exemplo, o emocore como tu dizes, nos influencia de alguma maneira, tal como o rock, punk e até o metal. Preferimos deixar para quem ouve, para cada um poder ter a sua opinião.

Como vês a cena emocore a nível mundial? Achas que poderá existir alguma razão específica para ter o culto que tem hoje em dia?

Acho que as modas são um factor importante para justificar. Temos que admitir que há ondas de música que pegam de determinada maneira, num determinado tempo. Este tal de "emocore" que falas, se formos a definir o seu conceito, emo vem de emoção, ou seja mais concretamente exprimir emoções pelas letras. Este estilo de que toda a gente fala como "emocore", foi algo novo que apareceu e cativou muita gente provavelmente porque a onda mais new-metal já cansava e foi como uma lufada de ar fresco.Mas provavelmente, este estilo também há de ser passado para trás e outros virão. O mais importante é ouvires o que gostas no momento e fazeres o que gostas no momento.


Quais são os vossos projectos para o futuro?

Estamos de momento a gravar o nosso 1º EP, de nome "This is what we meant" , em Almada com o nosso amigo Ricardo Espinha que também produziu o EP de More than a thousand. Vai ter 5 músicas e deverá estar pronto lá para o Verão.Vamos também voltar aos concertos dia 29 de Abril em Portimão no noBALLET Fest com Souloution e os nossos amigos Banshee.
A mais longo prazo, vamos ver qual o impacto do EP, esperamos conseguir algumas coisas engraçadas com este trabalho, talvez extender a nossa música a outros países que não só Portugal, mas é caso para esperar e ver. Obrigado pelas questões João e um abraço para ti.

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