Discos portugas: o top 5
E pronto. começa finalmente o balanço do costume. Tem que ser, é inevitável, e pelo menos eu até sou um tipo diferente, porque estamos em Janeiro. Aqui ficam os 5 discos portugas que eu mais gostei...Para além destes 5, que se refiram a demo do luis costa, os novos de aside e easyway, bypass e dead combo que eu não sei como, não cheguei a ouvir. Pode-se dizer que este ano até foi bastante razoável a nível de produção tuga, marcada sobretudo pelos primeiros álbuns de linda martini e more than a thousand, pelo terceiro dos twenty inch burial, e pela nova rodela que os dead combo lançaram aqui para o nosso rectângulo, que provavelmente entraria aqui de caras. Anyway, aqui ficam os 5 discos a que eu achei mais piada e tal:
5- CINEMUERTE - BORN FROM ASHES
De projectos anteriores veio o talento, e a voz de Sophia. Depois foi juntar resquícios de pop com umas quantas gramas de industrial, para dar um preparado que apesar de alguma monotonia, consegue ter um sabor próprio e personalidade. A produção de armando teixeira também não deixa de ter a sua quota parte de importância, para o seguríssimo primeiro passo.
4 - BUNNYRANCH - LUNA DANCE
Groove. Rambóia. Ambiente quase club. Aquele tipo de rock cheio de estilo, condizente com uma certa atitude mais "let it roll", que enche os ouvidos de descontracção, e nunca deixa de se perder em rodriguinhos, indo onde basicamente interessa. Para dançar, abanar o capacete, sorrir, e ter em conta que há por aqui um bonito carrossel, repleto de excelentes temas.
3- TWENTY INCH BURIAL - RADIOVENOM
Os twenty inch burial são a maior certeza do metalcore nacional. "Radiovenom" só veio cimentar este posto. Com uma sonoridade já mais que definida e caracterizada, a banda lisboeta confirma tudo aquilo que já sabíamos deles, e ainda aumenta o seu rol de abrangências, com um tema como "History repeating". Um disco mais que sólido, e que ainda por cima consegue valer por ele próprio, sem puxar de galões passados.
2- MORE THAN A THOUSAND - VOL II: THE HOLLOW
Quando toda a gente estava à espera de carne, os more than a thousand deram-nos...peixe. A comparação é altamente ridícula, no entanto serve para ilustrar o total "twist" de expectativas em relação ao primeiro longa-duração da banda setubalense. Um álbum onde os more than a thousand extrapolaram a sua própria sonoridade, suavizando-a, mas sem que isso interferisse com a qualidade final. Um disco cheio de boas canções, quase todas catchy qb, e que ficará indelevelmente a marcar o ano passado.
1- LINDA MARTINI - OLHOS DE MONGOL
Era de prever não era? No ano passado foi a demo. Este ano lançaram o ep, mas com a saída do disco tudo ficou ainda mais fácil. E "olhos de mongol" é aquilo que toda a gente estava à espera, ou se calhar ainda mais. Desde a grandiosidade de "Dá-me a tua melhor faca", passando pelo desespero frenético de "O amor é não haver polícia", ou pela voz samplada de José Mário Branco em "Partir para ficar", a banda não deixou crédito nenhum por mãos alheias, e conseguiu retratar aquilo que já é: única. com influências é certo, mas sobretudo com uma personalidade mais que vincada, que promete continuar a fazer mossa num país que já estava a precisar de uma banda assim.
Cinco discos. Cinco bandas pois. e isso tudo. Agora é ouvir, deixar que a música fale por si e pronto. Isso é o mais importante.
E só faltam mais dois tops...
Já agora, diga-se que estive em grandes indecisões, acerca de fazer ou não fazer um top nacional. Afinal a música é um bem universal, e deve ser encarada como tal. No entanto um gajo não deixa de ter aterrado aqui no cantinho: e também gosto de destacar aquilo que de bom se fez por cá. Já que se houvesse a mistura, o mais provável era que os discos nacionais passassem mais despercebidos. O que era realmente uma pena.
5- CINEMUERTE - BORN FROM ASHES
De projectos anteriores veio o talento, e a voz de Sophia. Depois foi juntar resquícios de pop com umas quantas gramas de industrial, para dar um preparado que apesar de alguma monotonia, consegue ter um sabor próprio e personalidade. A produção de armando teixeira também não deixa de ter a sua quota parte de importância, para o seguríssimo primeiro passo.
4 - BUNNYRANCH - LUNA DANCE
Groove. Rambóia. Ambiente quase club. Aquele tipo de rock cheio de estilo, condizente com uma certa atitude mais "let it roll", que enche os ouvidos de descontracção, e nunca deixa de se perder em rodriguinhos, indo onde basicamente interessa. Para dançar, abanar o capacete, sorrir, e ter em conta que há por aqui um bonito carrossel, repleto de excelentes temas.
3- TWENTY INCH BURIAL - RADIOVENOM
Os twenty inch burial são a maior certeza do metalcore nacional. "Radiovenom" só veio cimentar este posto. Com uma sonoridade já mais que definida e caracterizada, a banda lisboeta confirma tudo aquilo que já sabíamos deles, e ainda aumenta o seu rol de abrangências, com um tema como "History repeating". Um disco mais que sólido, e que ainda por cima consegue valer por ele próprio, sem puxar de galões passados.
2- MORE THAN A THOUSAND - VOL II: THE HOLLOW
Quando toda a gente estava à espera de carne, os more than a thousand deram-nos...peixe. A comparação é altamente ridícula, no entanto serve para ilustrar o total "twist" de expectativas em relação ao primeiro longa-duração da banda setubalense. Um álbum onde os more than a thousand extrapolaram a sua própria sonoridade, suavizando-a, mas sem que isso interferisse com a qualidade final. Um disco cheio de boas canções, quase todas catchy qb, e que ficará indelevelmente a marcar o ano passado.
1- LINDA MARTINI - OLHOS DE MONGOL
Era de prever não era? No ano passado foi a demo. Este ano lançaram o ep, mas com a saída do disco tudo ficou ainda mais fácil. E "olhos de mongol" é aquilo que toda a gente estava à espera, ou se calhar ainda mais. Desde a grandiosidade de "Dá-me a tua melhor faca", passando pelo desespero frenético de "O amor é não haver polícia", ou pela voz samplada de José Mário Branco em "Partir para ficar", a banda não deixou crédito nenhum por mãos alheias, e conseguiu retratar aquilo que já é: única. com influências é certo, mas sobretudo com uma personalidade mais que vincada, que promete continuar a fazer mossa num país que já estava a precisar de uma banda assim.
Cinco discos. Cinco bandas pois. e isso tudo. Agora é ouvir, deixar que a música fale por si e pronto. Isso é o mais importante.
E só faltam mais dois tops...
Já agora, diga-se que estive em grandes indecisões, acerca de fazer ou não fazer um top nacional. Afinal a música é um bem universal, e deve ser encarada como tal. No entanto um gajo não deixa de ter aterrado aqui no cantinho: e também gosto de destacar aquilo que de bom se fez por cá. Já que se houvesse a mistura, o mais provável era que os discos nacionais passassem mais despercebidos. O que era realmente uma pena.
1 Comments:
Eu concordo com tudo o que tu escreveste. E se o alcool da passagem de ano não me tivesse queimado os neurónios eu dizia mais qualquer coisita xD
Venha daí só boa música em 2007!
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