Friday, February 18, 2005

Million dollar baby



Ora muito bem, eu sei que o blog é suposto falar só sobre música. Ou talvez não. De qualquer maneira postar críticas a filmes nunca foi coisa que não me tivesse passado pela cabeça.E os filmes, pelo menos os contemporâneos, têm quase todos som. Ora o blog chama-se o-som e está a associação feita.Também não estou para explicar mais.
"Million dollar baby" estreou hoje.Tem clint eastwood,hillary swank e mogan freeman nos principais papéis, e foi realizado pelo próprio clint, que chegou a dizer numa entrevista que quando foi propôr o filme a várias produtoras, todas torciam o nariz porque se tratava de um filme de boxe.
Eastwood é Frankie um treinador de boxe. Um treinador cansado,velho, que tem medo de arriscar e vê a sua maior estrela partir para outro manager que lhe dá o combate para o título mundial que tanto ambicionava.Tem também um contacto nulo com a filha, algo que sabemos que lhe dó imensamente,embora desconheçamos o porquê deste afastamento.
Hillary swank é Maggie: Uma jovem sulista, pobre, que aposta tudo no boxe.Quando chega ao ginásio de Frankie já tem uma idade demasiadamente avançada para lutar: 31 anos, no entanto a sua força de vontade e preserverança acabam por convencer Frankie a treiná-la, ele que nnunca tinha treinado mulheres. e é esta luta por um sonho que a acompanha até uma certa altura do filme.
Morgan freeman tem o papel de melhor amigo de Frankie,Scrap: talvez o único amigo que ele possui. Uma espécie de amparo, de amigo protector que lhe dá conselhos. e que,verdadeiramente, descobre a magia que maggie possui.Tem ainda o papel de narrador,algo que lhe confere igualmente uma grande importância.
A verdade é que dizer que o filme é sobre boxe é algo totalmente redutor. Os últimos 45 minutos não se passam em nenhum ringue de boxe, mas noutro local onde as vitórias têm um valor ainda mais importante, onde se encena a verdadeira batalha da vida. O filme trata, acima de tudo, sobre relações humanas, o modo como uma pessoa pode gostar tanto de outra para realizar determinados actos, aquilo que Frankie faz por maggie. E é neste amor paternal que o filme fala. O boxe é um elemento tremendamente importante que os fez unir imensamente, no entanto não é esse o local onde eles devem e têm que ser mais fortes.
Frankie vê em Maggie a filha que ele, praticamente. nunca teve. Maggie vê no seu treinador uma figura paternal, não são raras as vezes que ela faz alusão ao pai quando está na presença de Frank, por outro lado toda a sua família nunca acreditou verdadeiramente nela, estando apenas preocupada com o dinheiro que Maggie está a fazer. Perante isto temos duas almas perdidas que se encontram: Um pai que encontra uma filha, e uma filha que encontra o pai. e depois temos Scrap como que um amparo dos dois. E é por aqui que o filme se desenvolve: assistimos a grandiosa ascensão de Maggie, aos seus combates ganhos por knock-out, à subida de uma estrela. E depois à sua queda(no sentido literal também). E é este fio condutor que nos leva a ùltima parte do filme. Onde o drama humano verdadeiramente se adensa e ganha contornos extremamente dramáticos, e torna o filme verdadeiramente tocante. Por mais que não queiramos acabamos sempre por ganhar uma extrema empatia ao duo amoroso( e finalmente clint libertou-se daquele herói sexual que namora mulheres 40 anos mais novas que ele) e a compreender aquilo que Frankie faz por Maggie no fim do filme.
"Million dollar baby" é então um filme marcado por esta relação Frankie/maggie e o modo como ela se desenvolve. Por outro lado relata a forma de como um sonho pode valer uma vida, e com esse sonho concretizado bem mais fácil é deixar de viver.
Clint eastwood tem, neste papel, um carácter humano impressionante: O "go ahead make my day" de dirty harry está agora personificado num homem extremamente marcado pelas agruras da vida e que lhe dá um carácter extremamente sensível, que julgávamos ser praticamente impossível de obter.
Hillary Swank tem uma prestação extremamente regular, e também tremendamente humana: Dá vida a uma mulher que luta ardentemente por um sonho e o consegue concretizar. Uma mulher sulista(o sotaque de Maggie é delicioso) cuja vida inteira tinha sido lavar pratos. Swank personifica muito bem toda esta garra e vontade de vencer.
Morgan freeman é, para mim,que tem melhor performance no filme. Como scrap faz um papel ,por vezes, apagado devido à chama dos protagonistas, no entanto é o amigo ideal, o ex-boxeur que perdeu um olho e que dá conselhos extremamente úteis tanto a Frankie como a Maggie e o homem que decide contar a história. Freeman dá a forma perfeita a Scrap, dá-lhe um ar pachorrento que inspira ternura por quem o vê. Absolutamente brilhante e não me espantaria nada que alcançasse o òscar de melhor actor secundário. Seria extremamente merecido.
Estar agora a fazer uma conclusão será extremamente complicado: Ainda assim poderei dizer que é um drama sobre a vida de cada um de nós, e o modo de como esses reveses nos afectam. Fala igualmente no amor entre dois seres humanos dispersos, e em como esse amor os transforma, os torna fortes, os faz cometer certas e determinadas atitudes. Um filme extremamente pesado, duro e intenso: Mas a vida também é isto. e muitas vezes é a própria simplicidade e candura do filme que mais nos emociona. Um filme extremamente sentimental, sem puxar a lágrima fácil, e que deixa marcas em quem o vê. altamente recomendado.

Nota-9/10

Wednesday, February 16, 2005

VINTAGE:The lawrence arms-Apathy and exhaustion(2002)



Há discos simples. Bem simples.Que, por vezes, são de uma simplicidade tocante. que nada mais querem ser para além de simples, e é nesse mesmo intento que nós nos revemos neles. Por isso não os esquecemos e eles se tornam especiais.
Vários discos tenho eu assim. Neste momento vou falar-vos(ou seja a mim próprio) de um muito específico.
Os the lawrence arms iniciaram as suas lides em 1998. são uma banda recente portanto. Praticam um punk rock de toadas bem melódicas, mas sem perder vitalidade, e têm uma muito curiosa capacidade de escrever grandes temas, recriando gloriosas melodias.
Formaram-se em chicago depois da separação dos "the broadways" e dos "baxter". São compostos por brendan kelly(baixo e voz), Neil hennessy(bateria) e Chris (guitarras e voz). De realçar que tanto chris como brendan têm o papel de vocalista na band: Alteram a posição de lead singer de tema para tema.A banda têm os seus dois primeiros discos editados pela Asian man records, enquanto que os dois seguintes foram gravados sob a chancela da mui conhecida fat wreck chords a.k.a editora de fat mike dos nofx.
"Apathy and exhaustion" é o terceiro disco da banda, e o primeiro editado pela fat wreck. Foi lançado em 2002 e no ano seguinte os The lawrence arms editam "The greatest story ever told" que também é um disco muito bom.
È então o álbum "apathy and exhaustion" o alvo da minha review.E porquê? porque é um disco simples. Muito simples. E possui melodias extremamente catchy que contrastam muito positivamente com uma certa batida balançada que todos os seus temas possuem. Que temos então? Uma vulgar banda de pop-punk? Nem por sombras. Eles criam um punk melódico é certo, mas têm apontamentos suficientemente rápidos e fortes que não nos permitem fazer uma afirmação dessas. E é dentro do limiar rapidez/melodia, que eles melhor se situam.experimentem talvez cruzar uns bad religion com uns midtown e o resultado está mais ou menos feito. Agora imaginem uma banda com dois vocalistas, com melodias revigorosas, com um som que é delas.
Analisando alguns temas que mais realço:
"First eviction notice"- Grande começo. começa numa batida quase pop-punk para se agigantar e ficar mais veloz,sem perder um grama da sua melodia. Temos vontade de a ouvir repetidas vezes, devido ao seu carácter enquanto canção. Tem tudo muito bem estruturado, tudo assenta bem. è um vício absoluto termos uma banda que mostra como se deve fazer uma grande canção de rock(porque caguei para as definições de punk e pop) sem precisar de artefactos. e depois a voz de Chris é absolutamente fabulosa, uma das melhores vozes que conheço. è talvez a melhor canção do álbum, pela sua tamanha doçura.
"Navigating the windward passage" cola-se a um ambiente mais progressista. a canção solta-se como um épico, onde vemos a voz de brendan a fugir aos riffs rapidamente debitados. Um tema bom o suficiente para nos deixar absortos e deliciados a ouvir pérola tão escondida.
"Your gravest words" é para mim o grande tema do disco. Não obrigatoriamente o melhor, mas o mais épico, com mais emoção,com mais conteúdo. com uma atmosfera de calor, primaverirl, optimista. Francamente positiva continua a ser a voz de Chris e a forma como ele interpreta um tema muito bem tocado e estruturado.
Finalizando a resenha de temas foco só mais um: "Bric kwall views". Um tema que, inicialmente, começa com uma melodia descarada, um ambiente idêntico aos outros, mas Chris é bem peremptório a dar a cada frase a entoação certa, nem que por vezes ela seja idêntica. a sua voz melódica, que contrasta com a àspera e rouca de Brendan, tem aqui um espaço enorme para se evidenciar.Uma canção que dá espaço para devaneios estéticos e líricos. para Mais um grande tema com um belíssimo refrão a que nada falta.Tem tudo. emoção,peso,melodia e uma letra muito boa.
È um disco emotivo. sincero.Que destila todas as suas emoções de uma forma que nos toca profundamente. È extremamente coeso, identificamo-nos facilmente com os temas e todos eles nos fazem criar sorrisos de uma melancolia tremendamente positiva e eficaz. Os riffs podem ser todos relativamente idênticos, no entanto não é nada que nos deixe à beira de um ataque de nervos. È muito agradável ser-se presentado com uma consciência tão grande de melodias catchy, bem feitas, bem criadas sem mais nada. A simplicade pode ser um trunfo enorme. Nunca o termo "bonito" esteve aqui tão aplicado. Não é um disco lindo, mas é um disco bonito. Muito bonito. E ,honestamente,se fosse lindo acho que não me fascinaria tanto.

3 temas de loucura:"First eviction notice", "your gravest words","Navigating the windward passage"

8/10

Friday, February 11, 2005

Recomendações o-som

Há, muitas vezes a tendência para se dizer que tudo está mal no nosso país.Isto acontece em todas as áreas, sendo que a música não fica alheia a este constante abater de alvos que, muitas vezes, até estão bem colocados. Não quero dizer que em Portugal as coisas estejam propriamente num patamar positivo. De modo algum, e espero que as pessoas estejam minimamente conscientes disso, no acto de votar. E não falando em política porque não é ,de modo algum, a área do blog vamos apontar forças na música.
Há uns tempos atrás(há coisa de um ano) houve grandes iniciativas para "salvar a música portuguesa" Porque ela andava mal, porque a rádio não a passava etc. O curioso é que 90% das pessoas que deram a cara por esse projecto, para mim, sem qualquer razão de ser, eram precisamente aquelas que se podiam queixar menos. E ter pimbas e boysband a passar nas rádios é algo péssimo para o país. Tal como também seria péssimo seguirmos um exemplo francês ou espanhol, que com tanta porcaria nacional nos tops de vendas não são nenhum exemplo a seguir.
Há bocado falei em pessoas que não se podiam queixar: E é um facto. a verdade é que não estamos assim tão mal. Temos muito boas bandas, bandas promissoras que estão por aí, que têm vontade de vencer, que fazem o caminho por eles próprios, sem terem rádios atrás ou se preocuparem com quotas de airplay e afins. Porquê? porque o que fazem é por paixão e não para andarem a trepar por tops de vendas. E nenhuma rádio realmente os passa nem uma antena3 sempre tãão preocupada em ter quinta de portugueses e coisas do género, desculpando-se que passa sempre a mesma coisa porque, para além daquilo que eles passam quase que só há pimba. Discriminam bandas? Obviamente que sim. Isso, para mim, é ponto assente e infelizmente que assim é. Não tiro valor a uns plaza ou a uns toranja ou ao gomo(gente que até aprecio, tirando os plaza que me são indiferentes), mas bandas como more than a thousand,twenty inch burial ou skapula são bem melhores e possuem mais originalidade que as referidas anteriormente. Não passam? Pois são um bocadinho mais pesadas, portanto podem ferir os ouvidos de alguém.
De qualquer maneira a antena3 apesar de tudo ainda passa música portuguesa. Não devia era andar em abrigos do género "não passamos mais música portuguesa porque o resto é pimba" algo completamente falso como(espero) que toda a gente saiba.

e agora parando de falar nestes problemas, a verdade é que anda por aí muita banda indiferente a estas quezílias e que continua na sua senda por boa música. algumas delas já referi neste local em http://www.daweaselonline.com/index.php?option=com_forum&Itemid=58&page=viewtopic&t=418
, outras vou agora referir.

MORE THAN A THOUSAND

Desta já falei eu anteriormente. ainda assim volto a referir que esta banda setubalense tem um som extremamente revigorante, misturando com eficácia as suas influências emo com um hardcore mais melódico, criando grandes épicos cheios de emocção e sentimento. Para mim são a melhor e mais original banda de emocor que existe. Querem ouvir temas deles? Aqui:

http://www.purevolume.com/morethanathousand

TWENTY INCH BURIAL

Banda lisboeta com um metalcore seco. Com isto quero dizer que são uma banda pesada, não possuem um som atmosférico são extremamente simples no que fazem. No entanto fazem-no bem, criam verdadeiras canções, a voz de Rui brás é, para mim, excelente e são uma banda de metal core muitíssimo boa e extremamente promissora. Se não fossem portugueses onde estariam eles agora...
http://www.purevolume.com/twentyinchburial


HUMBLE



O que fazem eles? Misturam, reggae rock alguns apontamentos de punk a puxar para o emo e ,claro,ska. O rótulo que lhes colocaram foi ska-core e talvez lhes assente bem. a verdade é que as duas canções que já tive o privilégio de ouvir deles são de uma boa onda absolutamente incrível, extremamente contagiantes, onde nos apetecer a banar o corpo todo ao ritmo de um som tão alegre. Ideal para ouvir na praia num dia de sol bem escaldante com um bom grupo de moçoilas bem roliças ao lado. Altamente reomencável.
Experimentem em: http://www.purevolume.com/humblept/music

SKAPULA


De ska só mesmo o nome. São igualmente de Setúbal e produzem fundamentalmente rock, com alguns laivos de emo e hardcore gualmente. são uma banda de rock pesado, mas que adiciona muita emoção a cada um dos seus temas. Os refrões são para cantarolar num estádio repleto de gente e conseguimos escutar na perfeição muita da emoção que este grupo transborda.
Atentem em:

www.purevolume.com/skapula

E por ora fiquemos por aqui. Ainda darei mais recomendações audiveis para toda a gente que (não) me lê. fiquem bem.

Sunday, February 06, 2005

Icon and the black roses-Icon and the black roses(2004)

Esta crítica já a postei anteriormente noutro blog meu em www.eu.vi.uma.sapa.blog-city.com
e vou pô-la aqui naturalmente. afinal este é o meu blog de sons. Ora aqui fica o textito:

Há casos e casos. Casos em que é necessário ouvir um disco até ao fim para se perceber o seu real valor enquanto todo. Casos em que o álbum é tão mau, que nem vale a pena perder tempo a ouvi-lo. e ainda casos em que o disco é bom, tem bons temas e nem vale a pena ouvi-lo todo para se ter uma opinião formada acerca dele.
Isto está a acontecer-me com o primeiro( e último porque eles já acabaram) disco dos Icon and the black roses. anteriormente chamados de blue obsession decidiram mudar de nome e juntar novos elementos ao grupo.
O que dizer da estreia? Primeiro que nada os icon and the black roses fazem um rock gótico com bastantes semelhanças e influências duns him(mas sem a voz irritante de ville vallo) charon ou mesmo to/die/for. ambientes dark misturados em instrumentalizações rock. Mas, e sem nada que o fizesse prever, o que temos aqui é mesmo um disco de canções dentro desta temática. Canções, mas canções a sério com ritmos extremamente acutilantes e contagiantes, um rigor instrumental e atmosférico bem apurado e depois refrões que se colam no ouvido. È bem fácil gostar do disco e ouvi-lo abruptamente. e estou com tanta vontad ede escrever a review que nem sequer ouvi o álbum todo(nota:neste momento já ouvi o álbum todo, mas a nota e as palavras são as mesmas).


Começa logo com a bomba: Black rose. Epá mas que belo tema. Um gótico de cariz delicodoce dá rosas a uma bela dama. Tudo dentro de uma grande matriz rock, perfeitamente notória nuns him. E o resto dos temas( como o belo crucify your love,angel ou endless) pautam-se todos pela mesma bitola instrumental. O que é curioso é que nunca se tornam monótonas, é uma coisa bem estranha de facto. Ainda por cima nota-se que a banda já tem uma personalidade bem própria na escolha dos ambientes, directrizes das canções etc. Tem influências mas não as copia de modo algum: Eles criaram os seus temas. São deles. São músicas de "icon and the black roses" e não "duns tipos quaisquer que têm a mania que são os charon". E ,meus amigos e amigas, isso é algo extremamente positivo.
Um grupo português com grandes temas, produção cuidada, vontade extrema de singrar fora de portas(tinham uma editora multinacional e boas críticas em todo o mundo), um rigor tanto a nível de imagem como de criação de temas que colassem imediatamente ao ouvido, acabou por dar errado. Acabaram. Mas para sempre ficará este disco homónimo que é uma boa maneira de saber que, neste cantinho à beira-mar plantado tivemos a banda que escreveu(para mim) o melhor tema de goth rock à face da terra: "Black rose". E uns quantos outros andam pelo top 10

8/10

3 canções de loucura: "Black rose", "Endless","Angel".
Estar a ouvir hopesfall faz-me mal à cabeça. ando viciado em duas das quatro canções que tenho no pc, destes tipos. Tanto "the bending" como "Dead in magazines" são umas malhas com m grande, cheias de técnica e emotividade, até com um toque progressivo. Para além destas duas ainda possuo "shines trough" que foi uma das primeiras demos da banda, penso eu de que.Portanto são dois bons temas, agradáveis de se ouvir,mais um terceiro que é razoável.
Já "icarus" primeiro single do segundo disco dos hopes fall ("A-types") também é um bom tema. Catchy qb, não tanto tecnicista quanto os outros com um forte sentido melódico. O grande problema é que já neste tema se nota uma latente falta de ideias, às quais o [3] que a loud! deu ao "a-types" e o 4/10 que o blitz lhe proporcionou, não devem ter sido por acaso. È um tema bem mais meloso, e parece que o disco é bem pior que esta faixa. "Icarus2 é um bom tema realmente, mas não tão revigorante e refrescante quanto "the bending"(de 6 minutos) e o grande "dead in magazines". O emocore dos hopesfall mudou bastante, para uma vertente mais emo e bem mais melódica, sem sentido inventivo.
Ora os hopesfall eram uma grande esperança do hardcore. Deve ter sido duro, mesmo para os seus fãs verem uma banda, como esta a vender-se em larga escala. Eu digo isto em função do que li, agora estou numa função meramente especulativa.
Deve ser bem complicado para os fãs de hardcore verem bandas seguirem caminhos bem mais leves, descomprometidos mas, acima de tudo, pouco originais, banais diria até, perdendo a sua toada inicial.
Este disco recomendo vivamente:




Este só ouvi o "icarus"...E olhem que o "icarus" não é mau de todo. Se gostarem de emocore tentem: